segunda-feira, 5 de abril de 2010

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
ESCOLA MUNICIPAL SÃO LUÍZ

PROFESSORA GRACIELI GUBERT MORES
SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL (1° AO 4° ANO)


PRESIDENTE CASTELLO BRANCO, SC.

JUSTIFICATIVA:

As noções matemáticas de maneira geral para o educando é um processo contínuo e gradativo. Para isso a cada ano escolar requer revisões e a continuação dos estudos.
A construção dos números naturais pela criança é a base para a ampliação do campo numérico que a vida em sociedade exige, como os números inteiros e racionais. As experiências iniciais são muito importantes neste longo processo, e cabe à escola ajudar na construção do pensamento matemático da criança.
O algoritmo é um dispositivo prático, elaborado para facilitar a execução de uma certa tarefa. Convivemos com vários tipos de algoritmos – alguns são muito simples, como ligar uma televisão (basta achar o botão correto e pressioná-lo); outros mais elaborados, como uma receita culinária (devemos organizar os ingredientes, e em ordem executar as etapas); há outros, ainda que exijam um bom tempo de treinamento até que nos sintamos seguros para poder executá-los independentemente, como dirigir um automóvel.
Quando nos deparamos com um algoritmo em nosso cotidiano, é comum precisar de ajuda nas primeiras tentativas de utilizá-lo. Além disso, se não compreendermos o algoritmo, vamos acabar usando-o mecanicamente, sem nenhu8ma autonomia, apenas seguindo instruções. De forma similar, quem não dispõe de boas estratégias de cálculo passa por dificuldades em inúmeras situações do dia-a-dia que exigem autonomia de decisões sobre “que cálculo fazer” e “como fazê-lo”.
Dentre as estratégias de cálculo, os algoritmos das quatro operações matemáticas ocupam lugar de destaque. Explorando as vantagens do Sistema Decimal de Numeração, eles foram idealizados para permitir a realização dos cálculos com exatidão e com razoável velocidade.
Desta forma fez-se necessário o desenvolvimento do presente projeto com os alunos de Séries Iniciais do Ensino Fundamental (1° ao 4° ano), da Escola Municipal São Luiz, na busca constante da alfabetização matemática numa concepção de ação-reflexão-ação, levando em conta os conhecimentos históricos do educando e a partir destes a ampliação para que o uso consciente de conceitos escolares na sociedade em que se vive.


OBJETIVO GERAL:

Desencadear situações de aprendizagem de maneira global das diversas questões matemáticas encontradas na sociedade para que ocorra o processo de alfabetização matemática.



OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Identificar formas de representação em escala da realidade;
Estimular a exploração da localização e orientação do aluno em espaços de seu cotidiano;
Desenvolver a coordenação motora, percepção visual em diferentes ângulos;
Compreender noções de simetria, paralelismo, geometria e arte;
Produzir o tangran e compreender suas múltiplas possibilidades de aprendizagem;

METODOLOGIA:

1- Espaço e forma:

Quando da realização dos trabalhos iniciais do ano letivo, destacando a interação e reconhecimento do local onde se vive. Disponibilizar aos alunos diversos materiais: uma caixa para cada aluno para fazer a maquete dentro (cada um pode trazer a sua previamente), folhas em vários tamanhos e cores, embalagens diversas, lápis, canelões, gliter, palitos, copos descartáveis, entre outros e desafiá-los que representem o espaço do seu quarto (para o 1° e 2° ano) e o espaço da casa (para o 3° e 4° ano).

Neste momento percebe-se quem consegue organiza-se de maneira correta num espaço tão conhecido que é a sua casa. Após todos ter realizado esta etapa pedir para que apresentem o trabalho oralmente.
Questionar: a) O que aconteceu com o espaço da sua casa? b) Aumentou ou diminuiu? c) Em quanto vocês acham que diminuiu? Quanto mede o seu quarto ou casa (fazer a pesquisa e continuar na próxima aula com este questionamento)? d) De quantos metros para quantos centímetros aproximadamente?
Registrar estas noções em um folheto que ficará próximo as maquetes, o 1° e 2° ano só observam e podem nomear os objetos no papel.
Distribuir para a turma um pedaço de plástico transparente que será fixado sobre a caixa da maquete, desta forma todos irão observar a maquete de cima que é a visão plana. Todas as turmas vão receber uma canetinha e desenhar o que aparece de cima do quarto ou da casa toda, desta forma todos fizeram o que os engenheiros fazem uma planta dos locais. Assim, de maneira divertida todos podem visualizar o seu trabalho. Para o 3° e 4° ano este momento é riquíssimo e a discussão pode se estender com mais explicações e devem registra esta escala em papel quadriculado.

Quadriculando esta representação é possível passar para uma folha de papel quadriculado menor, mantendo a localização do traçado. Se o primeiro quadriculado é composto por quadrados de 3 cm de lado e o segundo quadriculado, para onde vamos passar a figura é composto de quadrados de 1 cm de lado estamos trabalhando com uma redução. A razão entre as medidas do desenho e as medidas originais, ambas expressas na mesma unidade, denominamos de escala. No exemplo, a razão 1:3 (lê-se um para três) significa que cada um cm no novo desenho está representando 3 cm da figura original.
Discutir com a turma onde isto aparece na sociedade, em que situações.

Pedir para que os alunos tragam de casa diversas embalagens vazias que serão utilizadas para a montagem do mercadinho e para este trabalho.
Propor a separação das embalagens em apenas 2 grupos, numa tentativa de chegar aos que “rolam” e “não rolam”. Em outras palavras, deseja-se identificar dois grupos de sólidos geométricos, os corpos redondos (que rolam) e os poliedros (que não rolam).
Observando os poliedros, é possível identificar que as faces que os compõe são figuras planas. Cada colega do grupo pode escolher um poliedro para contornar com o lápis ou caneta, reproduzindo no papel, em desenho, suas faces. Denominamos essas faces de polígonos.












































































































































· Cada aluno deve representar a sua sala de aula como a percebe. Após analisar as formas que cada um representou, o ponto de referência que usou, o ângulo de observação e no que se baseou para dar tal resposta.

· A figura abaixo ilustra representação vista de cima de uma sala de aula:
porta.


Na figura queremos localizar onde sentam alguns alunos, conhecendo as seguintes informações:
· João é o que senta mais longe da professora;
· Ana senta em frente a mesa da professora;
· André e Felipe sentam-se lado a lado;
· Carlos senta-se longe de João e ao lado da janela;
· Maria senta-se próximo a porta;
· Joana senta-se a frente de João e bem próximo a Felipe;
· Júlia senta-se atrás de Carlos;
· Rosa e Pedro sentam-se em frente ao quadro, sendo que Rosa se senta mais perto da professora do que de Pedro;
· Sabendo que Camila se senta ao lado de João, onde se senta Fabiane?


· Trabalho com o conceito de Ângulo: Confeccione um disco de papel, dobrando-o em quatro, oito e doze vezes.

· Após a confecção do disco, realize e represente as seguintes trajetórias: dois passos para frente, um quarto de giro à esquerda, três passos à frente, um terço de giro à direita e dois passos para frente.

AVALIAÇÃO:
Durante a realização do trabalho, a avaliação deve ser considerada uma aliada, pois a partir dela é possível diagnosticar as necessidades da realidade vigente.
Quanto a avaliação escolar podemos ressaltar que deve ser um processo bem planejado levando em consideração o contexto histórico, cultural, social e econômico, de cunho processual, qualitativo e contínuo.

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